sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por que eu te amo? – Possibilidades de uma resposta 2

Após uma semana, logo pela manhã, lembrei da pequena resenha que havia feito, e larguei a cozinha correndo, para buscá-la no bolso da minha calça. Assim que a peguei em mãos, dei um suspiro, satisfeita, por ainda estar ali, com a impressão de estar intacta. Apenas impressão, uma breve impressão. Sentei na cadeira e coloquei o papel, ainda dobrado, na escrivaninha. Abri-o devagar, pensando lentamente no que escrever. Totalmente aberto, vi-o, com uma grafia diferente da minha. Não acreditei. Ele havia pego e escrito ali. Fiquei em desespero por alguns segundos, até me acalmar e ler o que tinha escrito.
“Eu sou um ciumento desmedido? Tá bom sou sim! Satisfeita? E eis a questão: por que eu te amo? Talvez seja porque você é vital pra mim, é quem me ajuda a levantar quando estou caindo. Talvez seja porque você é um dos pilares da minha vida, e é só você que eu desejo toda noite, aqui, nessa cama.”
Apenas sorria, e lia, relia, lia de novo. Senti o cheiro de alguma coisa queimando. Devia ser o arroz, ou o feijão. Não importei. Apenas me importei em sorrir e continuar tentando desvendar aquela resposta...

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